Alcoolismo Feminino

Hoje resolvi fuxicar as revistas de dona Beatriz (minha mãe) pra ver se achava algo útil pra falar pra vocês! encontrei uma revista Claudia (novembro de 2008) é velhinha, mas o assunto é ainda bem atual e importante de ser divulgado: alcoolismo feminino! A matéria é assinada por Cristina Nabuco.
Estou me sentindo com necessidade de fazer algo de utilidade para as pessoas, então desculpe se for um pouco chata hoje! Deem o crédito da matéria à Cristina, eu resumi aqui pra vocês.

"Os primeiros contatos com a bebida acontecem entre 13 e 15 anos (Aline: !!!) e logo se ampliam como forma de auto-afirmação ou até em dispusta com os garotos no "bebe todas" (Aline: "É eu já tive que tirar um copo da mão da Carol! =/") Mas de brincadeiras pra necessidade de ter bebida por perto é um caminho curto!
Entre adolescentes e adultas desponta outro fenômeno preocupante: a anorexia alcoólica (drunkorexic) em que a comida é trocada pela bebida em doses crescentes. a substituição é perigosa principalmente porque o álcool rouba nutrientes e , ao ampliar os efeitos psicológicos, aumenta a desordem alimentar em quem já tem tendência para desenvolvê-la
Em relação ao homem, a mulher é mais vulnerável ao álcool porque possui menos enzimas gástricas para metabolizá-lo. Resultado metade da dose masculina produz o mesmo efeito na feminina. As complicações do alcoolismo, entre elas a cirrose, ocorrem mais cedo na mulher. a relação de estragos inclui riscos de hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e câncer de boca, garganta, esôfago, mama ecólon, fora rugas prematuras. E na gravidez, o álcool atravessa a placenta podendo causar a síndrome alcoólica fetal, terceira causa de retardo mental nos EUA.

O comportamento também muda. A euforia e desinibição iniciais com a dependência, se transformam em depressão. Caem a concentração e a velocidade do pensamento. A mulher fica sonolenta, falta ao trabalho, descuida das crianças e de si.
Ficar inconveniente e dar vexame é o de menos. Pior é se meter em brigas com parentes e agressões ao parceiro. Como o alcoól destroi o juízo, bêbadas se expõem mais ao sexo inseguro
Quem exagera se depara ainda com o preconceito - "A Sociedade aceita que ela beba, mas não que se embriague!" Por isso a dependência em mulheres ainda é velada. Estigma, vergonha e culpa estimulam o isolamento. a tendência é disfarçar, negar o uso abusivo e postergar o pedido de ajuda.
A ressaca feminina é pior que a masculina. Mulheres sentem intensamente a intoxicação porque têm percentuais menores de água no corpo. Boca seca, tontura, dor de cabeça, náusea, cansaço, depressão e mal-estar. O dia seguinte nesse estado acarreta negligência nos afazeres. Mas o que tem peso dobrado é a ressaca moral, que vem da culpa, da angústia e da vergonha, sentimentos agravados pelo apagão de memória
Elas só procuram ajuda tratamento diante das complicações físicas, do medo de perder o emprego ou a guarda dos filhos. Nessa hora nem sempre há ajuda familiar (esposas encorajam os maridos a se tratarem, o oposto não ocorre; se houver apoio é por parte das mães, irmãs e filhos)
É ilusão acreditar que as crianças não percebem!
A participação em grupos terapêuticos femininos e remédios aversivos (dissulfiram) ou que atenuam os efeitos prazerosos da bebida (naltrexona e topiramato) podem ajudar a vencer a dependência. O principal, no entanto está na mão da mulher: a decisão de abandonar o copo."

Espero que a matéria tenha tido valor pra você e o tema pode ser amplamente pesquisado na internet e grupos de apoio acessíveis contactados.
caso deseje continuar lendo sobre isso poderá acessar por ex.: http://www.alcoolismo.com.br/alcoolismo_feminino_materias.html

...beijinhos***

Dica verde: Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra janelas, cortinas, persianas, e deixe a luz do sil iluminar a casa